terça-feira, 6 de julho de 2010

“Cara, eu botei lá a parada,você não está me prejudicando,você está me ajudando, bota lá, baixa a parada” BNegão

BNegão conta a história de sua carreira musical.Baixo Galera vocês poderam ver a entrevista de BNegão sobre a importância uso das tecnologias para seu trabalho enquanto cantor e compositor.




Muito bom pessoal; essa entrevista.

publicado por: SUELI CAMELO

Cultura e natureza: o que o software tem a ver com os transgênicos?Marijane Vieira Lisboa

Segundo Marijane Lisboa o software e os transgênicos tem tudo a ver com as novas e velhas tecnologias isso porque os dois pertecem ao campo das tecnologias.Para a mesma ainda novas tecnologias não surgem do vácuo ao contrário ela se apossa das experiências anteriores tanto na parte téorica quanto na prática para poder propagar suas novas inovações.
Os transgênicos na visão da autora podem ser compreendidos como um alongamneto da Revolução Verde sndo asssim ocorre o movimento de revolução tecnológica. sendo assim a autora relata que a ciência contempôranea deveria ter cuidado quando se trata de introduzir novas invenções tecnólogicas no mundo, isso porque grandes impactos irreversíveis e incalculavéis pode ocorre.Um exemplo dado pela mesma mesma são os CFC conhecido pelo nome clorofluorcarbonos que são utilizados na fabricação de alguns produtos que porém mais tarde danificam a camada de ozônio.
Antigamente, segundo Beck, produtos e tecnologias eram primeiro
experimentados, testados em laboratórios e só depois liberados no meio
ambiente

Com está afirmação de Beck podemos perceber a importância de profissionais experientes e comprometidos para poder fazer os testes e experimentos necessários antes de lança-los no meio ambiente.

Tanto os transgênicos,quanto o software Livre na visão de Marijane Lisboa tem tudo a ver com disputa da agricultura e alimentos livres de transgênicos. O adjetivo Livre em ambos movimentos significa a mesma coisa, ou seja, o esforço para impedir que
o conhecimento produzido coletivamente, quer em informática, quer sobre
a natureza, seja apropriado privadamente e utilizado em proveito de umas
poucas empresas, com prejuízos para o conjunto da sociedade. Ao fazer oposição a
privatização e mercantilização do conhecimento estão assim esses
movimentos resgatam, protegem, desenvolvem e disseminam os conhecimentos coletivos de forma coletiva e para a coletividade,fortalecendo modos de vida solidários, democráticos e sustentáveis de seviver, produzir e consumido.

PUBLICADO POR: SUELI CAMELO

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O FUTURO DO LIVRO NA ERA DIGITAL

Hoje principalmente no meio acâdemico tem se discutido sobre a permanência e a real função do livro diante dos avanços dos veículos eletrônicos e das tecnologias multimidiáticas. Segundos alguns autores em minhas leituras pude perceber que em futuro próximo não haja mais espaço para o formato de livro que estamos acostumados a ler.
Os meios informatizados baseados em sistemas de hipertextos e na utilização de recursos audiovisuais, possibilitados pela tecnologia multimídia, serão os sucessores mais prováveis do livro impresso isso porque o custo de produção e baixo em relação ao livro "convencional". Na perspectiva de autores variados, diante do ritmo em que a informação é produzida, tudo leva a acreditar que se chegará a um limite de saturação, e, conseqüentemente, não haverá até mesmo espaço físico para tanto material impresso.Sendo assim faz necessário mudanças que vale ressalata que já estão acontecendo; um exemplo disso e que muitos clássicos da literatura podem ser encontrados em versões em CD-ROM ou na Internet e várias bibliotecas estão tendo seus acervos digitalizados. A não-linearidade será o princípio de uma nova modalidade de leitura, recentemente batizada de navegação em que o leitor escolhe seu próprio rumo nesse novo modelo.
Segundo Machado duas características vão diferenciar o hipertexto informatizado: a velocidade, já que a passagem de um ponto a outro do texto ocorre automaticamente ao clique do mouse, e a perda da referência espacial e sensoriomotora.
Muito provavelmente os recursos tecnológicos não só irão criar um novo formato de livro e novos hábitos de leitura, como também exercerão grande influência sobre as formas literárias.

POSTADO POR : SUELI CAMELO

O JORNALISMO NA REDE

Segundo pesquisas o número de jornais na Internet vem crescendo.Com o crescimento de usuários conectados á rede estão atraindo publicações para a Internet.
A Internet não pode ser tida e vista apenas como um novo meio de comunicação é também um ambiente comunicacional, onde diferentes meios podem se conjugar. Com o avanço da tecnológica,facilitado e oferecido novas possibilidades para a comunicação.
Com esse acesso à Internet tem-se visto uma maior interatividade entre as pessoas. O jornal impresso e a televisão possuem grande alcance, mas não são interati já o telefone é um meio interativo. Na Internet, a interatividade não é mais uma tendência e sim o modo de ser constitutivo da rede.
As "páginas" dos jornais estão estruturadas em hipertextos,com links que permitem a interconexão entre vários elementos. Assim, os leitores recebem as informações (texto, imagem, som...) relacionadas com o que solicitaram ao selecionar, com o mouse, uma palavra conectável ou outro ícone qualquer.Nesse sentido podemos perceber
que a internet é essencilamnete interativo já que a própria transmissão das "mensagens" depende de uma reação constante, de um movimento ativo do leitor.
O hipertexto oferece também outra perspectiva para a estrutura do próprio texto jornalístico. .
Uma das grandes vantagens do jornal digital em relação ao impresso é justamente poder oferecer mais conteúdo.Enquanto na versão impressa o jornalista pode, no máximo, mostrar algumas fotos de determinada na internet ele pode "levar" o leitor imediatamente para "visitar" a exposição citada na matéria. A falta de espaço também não será mais desculpa para a superficialidade de algumas reportagens. Pode-se passar um número ilimitado de informações no formato de hipertexto. A interatividade permitida pela própria "linguagem" da Internet pode ser bastante ampliada, no caso dos jornais digitais, no sentido de permitir um maior diálogo entre os leitores e o jornal.
PUBLICADO POR: SUELI CAMELO

A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO

Tudo antes tinha uma profunda dependência do livro.Os meios de telecomunicações, nos libertam daquele mundo que se limita até onde conseguimos ver ou ouvir e passamos a ter um contato com todo o mundo. Passamos, portanto, a ter fontes de pesquisas internacionais nas nossas próprias casas, o que traz também, uma gama de pesquisas, ajudando quem antes não podia adquirir vários livros.
É fato também, de que a internet ou qualquer outro meio não substitui a maneira tradicional de pesquisa, Mas, com toda essa inovação, ganha-se não só as fontes de pesquisa mas, também, ferramentas que auxiliam no ensino-aprendizado. Através de softwares, por exemplo consegue-se dependendo do caso, fazer com que um aluno entenda melhor o assunto e de maneira menos complicada.
Esta evolução, que estamos presenciando, faz com que consequentemente, criemos uma cultura tecnológica. Podemos notar quea tecnologia gera novos avanços TECNOLOGIA Vs. ENSINO TRADICIONAL
Quem é adepto a um ensino tradicional, geralmente atua como tal, inteirando sua resistência ao que é "novo". E isso causa uma dificuldade na propagação de novas metodologias. Esta tecnologia que vem crescendo a cada dia, traz junto com as possibilidades de um maior conhecimento, uma certa insegurança para os profissionais de ensino.
O que vem a ser o novo perfil do professor, será dada a partir do momento em que ele assumir e utilizar das formas mais inovadoras para suas aulas.


PUBLICADO POR: SUELI CAMELO

O QUE É TWITTER?

Twitter é uma rede social diferente de todas que conhecemos. Nela o objetivo é procurar escrever com, no máximo, 140 caracteres. No começo era mais uma brincadeira e o objetivo primário era responder a pergunta “What are you doing?”, ou no bom e velho português, “O que você está fazendo?”. Mas essa brincadeira evoluiu rapidamente para algo muito maior e mais abrangente. Hoje você pode utilizar o Twitter para fazer negócios, contratar ou ser contratado para um emprego, enviar e receber notícias, divulgar um serviço ou blog, entre milhares de outras perspectivas.
Como qualquer rede social, para participar, você precisa ter um registro, fazer uma conta. Essa tarefa no Twitter é extremamente simples. Acesse www.twitter.com e preencha o cadastro com seu nome, um username e uma senha, coloque seu e-mail (para confirmação do cadastro e updates), digite as letras da imagem e clique em Create my account. Agora que sua conta já está criada vamos fazer algumas configurações no seu usuário.

Como configurar o Twitter
Ao abrir o Twitter e digitar seu usuário e senha aparecerá no alto a direita um menu de opções. Clique em Settings. Aqui você pode editar seu nome verdadeiro em Name, pode alterar seu e-mail a Time Zone, entre outras configurações. Em Time Zone procure Brasília e selecione. Em More Info URL coloque o endereço de um site ou blog que tiver. Esse endereço aparecerá em seu perfil e ajudará a divulgar seu projeto. Em One Line Bio descreva sua biografia em 160 caracteres (encare como um desafio! rs). Em Location coloque sua cidade e em Language você pode escolher entre as mais de…opa! Você pode escolher entre inglês e japonês, eu escolhi inglês…rs. Agora clique em Save. Logo abaixo tem uma maneira de excluir sua conta do Twitter, basta clicar em Delete my account.

Ainda no menu Settings, clique em Password. Aqui você pode alterar sua senha. O conselho que dou é que utilize uma senha que combine letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais e números. Muitos perfis tem sido invadidos no Twitter e isso pode trazer um transtorno que pode ser evitado com a utilização de senhas seguras. Após trocar a senha basta clicar em Change.
Em Notices você define o que quer receber em seu e-mail. Aconselho a marcar somente as duas primeiras opções. Mas você poderá alterar sua escolha a qualquer momento.
Em Picture você irá colocar ou alterar sua imagem. Dois pontos principais aqui, primeiro, a imagem deve ter o formato jpg, gif ou png, segundo, ele pode ter no máximo 700kb. Para colocar uma imagem clique em Arquivo e procure a imagem no seu computador. Após encontrar a imagem clique em Abrir e depois em Save. A imagem pode demorar alguns minutos para aparecer relacionada a seus posts. Você pode trocar a imagem quantas vezes quiser.
Em Design você escolhe um tema para seu Twitter. Escolha o que mais lhe agradar e clique em Save Changes. Você também pode utilizar sites que fazem esse tipo de tema, tornando assim seu Twitter diferenciado.
Segue algumas palavras muito encontradas no Twitter e que geram muitas dúvidas:

•Following – pessoas que você segue no Twitter.
•Followers – pessoas que te seguem no Twitter.
•Tweets – mensagens com até 140 caracteres que são enviadas para a rede social.
•RT – Retweets, ou seja, você recebe uma mensagem e acha interessante “encaminhar para seus seguidores”, então você acrescenta no início da mensagem as letras RT e todos sabem que você está repassando uma mensagem.
•@user – sempre que for enviar uma mensagem direcionada a um usuário do Twitter coloque o @ antes do usuário.
•direct message – se quiser enviar uma mensagem para uma pessoa apenas, use o direct, basta colocar d usuario e será enviado para o usuário desejado.
•enviando uma mensagem para todos – basta escrever a mensagem e clicar em update.
•hashtags – são utilizadas para definir o tema de seu post, e também para que possa ser encontrado posts que falaram sobre determinado assunto. Por exemplo, agora há pouco recebi uma informação interessante no Twitter, informando que Schumacher vai substituir Felipe Massa enquanto ele estiver se recuperando do acidente, então basta colocar #f1 ou #massa e todos que estiverem procurando por essas palavras no Twitter irão encontrar sua twitada. Mas cuidado pra não encher seu post com hashtags.
•FollowFriday – O #followfriday acontece sempre as sextas-feiras. É um movimento de indicação de pessoas a serem seguidas. se você considera que algum usuário do Twitter agrega valor a seus amigos você o indica, a sintaxe é a seguinte #followfriday @gustavofreitas @gfsolucoes @laurentinomello @julianasardinha. Você indica quantos usuários quiser, dentro do limite de 140 caracteres é claro.
Ferramentas úteis para se utilizar com o Twitter
Embora muito se fale em Twitter, você dificilmente irá acessar diretamente o site www.twitter.com. Geralmente você utilizará alguma ferramenta que o auxilie na tarefa de enviar e receber mensagens. Segue uma pequena relação:
•Seesmic – é um cliente Twitter que permite a você gerenciar e a interagir nesse microblog diretamente do seu desktop. Possui uma interface simples e fácil de manipular, o Seesmic, ainda possui acesso ao Facebook. Veja aqui como instalar o Seesmic.
•TwitterFox – Plugin para ser utilizado no browser Firefox, ótimo, leve e prático. Faça aqui o download.
•Twitterdeck – Software que roda sobre o Adobe Air. É compatível com Windows, Linux e Mac. Faça o download aqui.
•Twhirl – Outro excelente software que roda sobre o Adobe Air. Geralmente quando estou no Twitter é através dele ou do TwitterFox. Faça o download aqui.
•Imified – Aplicativo web 2.0 que lhe permite twittar utilizando um mensageiro instantâneo como o msn e o GTalk. Acesse o site aqui. É necessário fazer um pequeno cadastro para utilizar o sistema.
•Twinslator - Outra ferramenta web 2.0, você pode twittar diretamente dela em mais de 30 línguas. Basta escrever o post, selecinar o idioma e digitar seu usuário e senha do Twitter e clicar em update. Acesse aqui.
Outro problema facilmente contornado é quando você quer enviar uma url de alguma notícia e ela por si só já ocupa os 140 caracteres necessários. Para resolver existem os encurtadores de url. A lista é enorme e alguns aplicativos como o TwitterFox e o Twhirl já resolvem isso automaticamente. Mas se você precisar veja aqui uma lista:

•Migre.me
•TinyUrl
•Bit.ly
•Tr.im
Segue algumas palavras muito encontradas no Twitter e que geram muitas dúvidas:

•Following – pessoas que você segue no Twitter.
•Followers – pessoas que te seguem no Twitter.
•Tweets – mensagens com até 140 caracteres que são enviadas para a rede social.
•RT – Retweets, ou seja, você recebe uma mensagem e acha interessante “encaminhar para seus seguidores”, então você acrescenta no início da mensagem as letras RT e todos sabem que você está repassando uma mensagem.
•@user – sempre que for enviar uma mensagem direcionada a um usuário do Twitter coloque o @ antes do usuário.
•direct message – se quiser enviar uma mensagem para uma pessoa apenas, use o direct, basta colocar d usuario e será enviado para o usuário desejado.
•enviando uma mensagem para todos – basta escrever a mensagem e clicar em update.
•hashtags – são utilizadas para definir o tema de seu post, e também para que possa ser encontrado posts que falaram sobre determinado assunto. Por exemplo, agora há pouco recebi uma informação interessante no Twitter, informando que Schumacher vai substituir Felipe Massa enquanto ele estiver se recuperando do acidente, então basta colocar #f1 ou #massa e todos que estiverem procurando por essas palavras no Twitter irão encontrar sua twitada. Mas cuidado pra não encher seu post com hashtags.
•FollowFriday – O #followfriday acontece sempre as sextas-feiras. É um movimento de indicação de pessoas a serem seguidas. se você considera que algum usuário do Twitter agrega valor a seus amigos você o indica, a sintaxe é a seguinte #followfriday @gustavofreitas @gfsolucoes @laurentinomello @julianasardinha. Você indica quantos usuários quiser, dentro do limite de 140 caracteres é claro.
Ferramentas úteis para se utilizar com o Twitter
Embora muito se fale em Twitter, você dificilmente irá acessar diretamente o site www.twitter.com. Geralmente você utilizará alguma ferramenta que o auxilie na tarefa de enviar e receber mensagens. Segue uma pequena relação:

•Seesmic – é um cliente Twitter que permite a você gerenciar e a interagir nesse microblog diretamente do seu desktop. Possui uma interface simples e fácil de manipular, o Seesmic, ainda possui acesso ao Facebook. Veja aqui como instalar o Seesmic.
•TwitterFox – Plugin para ser utilizado no browser Firefox, ótimo, leve e prático. Faça aqui o download.
•Twitterdeck – Software que roda sobre o Adobe Air. É compatível com Windows, Linux e Mac. Faça o download aqui.
•Twhirl – Outro excelente software que roda sobre o Adobe Air. Geralmente quando estou no Twitter é através dele ou do TwitterFox. Faça o download aqui.
•Imified – Aplicativo web 2.0 que lhe permite twittar utilizando um mensageiro instantâneo como o msn e o GTalk. Acesse o site aqui. É necessário fazer um pequeno cadastro para utilizar o sistema.
•Twinslator - Outra ferramenta web 2.0, você pode twittar diretamente dela em mais de 30 línguas. Basta escrever o post, selecinar o idioma e digitar seu usuário e senha do Twitter e clicar em update. Acesse aqui.
Outro problema facilmente contornado é quando você quer enviar uma url de alguma notícia e ela por si só já ocupa os 140 caracteres necessários. Para resolver existem os encurtadores de url. A lista é enorme e alguns aplicativos como o TwitterFox e o Twhirl já resolvem isso automaticamente. Mas se você precisar veja aqui uma lista:

•Migre.me
•TinyUrl
•Bit.ly
•Tr.im
GUSTAVO FREITAS: Profissional de Tecnologia da Informação

segunda-feira, 24 de maio de 2010

RÁDIO E EDUCAÇÃO

RÁDIO E EDUCAÇÃO




Quando falamos em educação, pensamos automaticamente em um professor que passa a aula inteira falando para uma quantidade grande de alunos os quais apenas escutam passivos todo o conteúdo que lhes é exibido. Algumas vezes, alguns educadores recorrem ao uso de certas tecnologias, como o retroprojetor por exemplo, mas não o fazem de maneira correta e satisfatória, muitas vezes apenas lendo as transparências. Em algumas escolas e universidades é empregado o uso do televisor como apoio ao ensino normal. Os jovens recebem muitas informações tanto da escola como do rádio e da televisão, mas não há uma integração entre essas diferentes fontes de conhecimento. Não basta utilizar um vídeo na sala de aula sobre a metamorfose da borboleta, mas mostrar como ter uma atitude crítica e reflexiva com relação aos conteúdos oferecidos pelos meios. Além destes serem fontes de informação sobre a realidade de uma sociedade, despertarem o interesse pelo saber, contibuiem para a formação pessoal e integração social dos indivíduos.

Uma área que pode ser bastante trabalhada pelo emprego do rádio nas escolas é a da expressão oral, a utilização da voz como instrumento de comunicação e o aperfeiçoamento da dicção através da observação da fala. Os próprios alunos produziriam programas a serem veiculados, fariam experimentos com o equipamento radiofônico. O desenvolvimento da expressão oral é de fundamental importância para o futuro dos jovens já que diminui muitas dificuldades de integração social que viriam a ter. Podemos perceber que a evolução tecnológica dos meios de comunicação gerou a necessidade de modificação dos métodos de ensino. Primeiro surgiu o ensino em domicílio através dos correios, depois veio o rádio com suas aulas à distância, vemos também o emprego da televisão com as tele-aulas e temos até a internet sendo utilizada com tal finalidade. Além de seus usos como apoio ao ensino escolar.

Apesar dessa mudança nas escolas, estas não estão acompanhando o processo evolutivo. Constata-se a necessidade de uma reengenharia da educação pois é necessário extrapolar as questões dos conteúdos curriculares, da didática para encontrar caminhos mai adequados e congruentes com o momento histórico em que vivemos. O rádio é visto como o meio de comunicação mais adequado para a educação da população já que tem maior alcance em distância e maior audiência que qualquer outro, também possui uma relação mais íntima e pessoal com o ouvinte, maior potencial educativo, é um vínculo entre sociedade e indivíduo, tem custo moderado de produção e transmissão, o surgimento do transistor tornou seu consumo individual, pode ser levado a qualquer lugar, tem capacidade de adaptação local, constante atualização das notícias e conhecimentos, relação custo-benefício vantajosa, entre outras.

Outra grande vantagem deste sobre qualquer outro meio é que estimula a criatividade e a imaginação do ouvinte pois emprega somente sons e ruídos e com isso a pessoa constrói todo o cenário em sua mente, cada um da sua maneira. Este meio de comunicação pode ser empregado de duas formas na educação: como substituto do profisisonal de ensino escassamente especializado pedagogicamente e de extensão para complementar os conhecimentos que os professores tenham explicado. No caso de ser utilizado como substituto, observamos o surgimento de cursos técnicos e profissionalizantes, ou até de alfabetização através do rádio. Alguns países adotaram estes programas e conseguiram alfabetizar consideravél quantia de pessoas, como o Projeto Nordeste e o Projeto Mibervar, tornando-as mais conscientes com relação a política, economia e cultura de sua região, mais humanas e diminuindo um pouco a grande diferença social.

Mas observemos o detalhe de que rádio educativa não quer dizer que esta ofereça estes tipos de cursos, seu conceito está confusamente ligado à ideia de escola radiofônica. As rádios educativas como a Rádio Cultura AM e FM têm uma visão mais cultural, objetivando gerar discussões de idéias e de mobilização da sociedade, chamando os ouvintes para participarem de ações em sua localidade e tornando-os sujeitos ativos. Veicula conhecimentos sobre educação sanitária, alguns aspectos de interesse doméstico e familiar, passatempos, artes, assuntos públicos que são assimilados eficazmente se transmitidos de forma clara e convincente. Podemos lembrar o verdadeiro conceito de ráido educativa ao observarmos o esquema de programação da primeira estação brasileira, a Rádio MEC. Esta era restrita a programas educativos e não permitia a veiculação de propaganda comercial pois poderia comprometer o conteúdo e confiabilidade dos programas pela influência dos anunciantes.

Já a característica do rádio como instrumento de extensão do ensino das escolas está presente quando o professor utiliza este meio para trazer questões que estã sendo abordadas na atualidade que não estão nos livros didáticos ou para aompanhar alguma parte do ensino. Os profissionais do rádio precisam ser conscientes deste caráter educador, do compromisso social do veículo no qual trabalham. Necessitam melhorar a qualidade e o tipo de infromação oferecido, apoiar e incentivar movimentos sociais, depertar o interesse pelo estudo e conhecimento, conscientizar sobre questões políticas além de propiciar entretenimento. Mas não basta a boa vontade das pessoas que trabalham com o equipamento radiofônico e na produção das emissões já que os programas precisam ter um objetivo pedagógico claro e de valor educativo pertinente, não adianta produzir qualquer coisa sem o auxílio de especialistas e educadores do material ensinado. O contrário também é verdadeiro, um programa produzido somente por educadores sem a ajuda dps produtores de rádio não obtem o mesmo efetio pois os primeiro não possuem o conhecimento da arte da produção deste veículo, transportando de forma mecânica as técnicas proprias de uma sala de aula ao estúdio.

Concluimos que o rádio é um meio de comunicação bantante importante para a sociedade pois possibilita a construção do caráter, conhecimento, de pensamento crítico, cosncientização, motivação e humanização do indivíduo. Além das radios educativas e escolas radiofônicas, as emissoras normais deveriam atente a esse caráter educativo e social do veículo, ajudando assim a melhorar a vida de muitas pessoas.

(Rachel Frota é estudante do Curso de Publicidade e Propaganda da UNIFOR)
http://www.comidia.ufrn.br/toquederadio/html/artigo06.htm

domingo, 23 de maio de 2010



Evolução da Internet

Via Legal - Armadilhas da rede

Pedofilia na Internet

Carla Rodrigues Araújo de Castro




O avanço da tecnologia na área da informática provocou uma grande revolução nas relações sociais. As facilidades alcançadas pelo uso do computador e, principalmente, a Internet, transformaram a vida moderna. É a era da Informática.
Estas inovações propiciaram o aparecimento de novos tipos de crimes ou novas formas de praticar os já conhecidos tipos penais, surgindo os crimes de informática.
Assim, crime de informática é aquele praticado contra o sistema de informática ou através deste, compreendendo os crimes praticados contra o computador e seus acessórios e os perpetrados através do computador. Inclui-se neste conceito os delitos praticados através da Internet, pois pressuposto para acessar a rede é a utilização de um computador.
Dos crimes praticados através da Internet a pedofilia é sem sombra de dúvidas o que causa maior repúdio e revolta na sociedade. É inaceitável o constrangimento ao qual as crianças e adolescentes são submetidos para saciar o prazer doentio e repugnante de pessoas imorais. A pedofilia tira da criança o que ela tem de mais valioso, sua inocência, sua infância. Uma conduta tão grave como esta merece uma severa reprimenda por parte da sociedade, seja pelo Poder Público, ao processar e julgar os criminosos, seja pela participação individual de todo cidadão, ao denunciar os envolvidos nesta prática e apontar os sites de divulgação.
A pedofilia consiste num distúrbio de conduta sexual, no qual o indivíduo adulto sente desejo compulsivo por crianças ou pré-adolescente, podendo ter caráter homossexual ou heterossexual. Na maior parte dos casos trata-se de homens, muitos deles casados, que se sentem incapazes de obter satisfação sexual com uma pessoa adulta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90, cuida dos direitos das crianças e dos adolescentes. Criança, para o estatuto, é a pessoa até doze anos de idade incompleto e adolescente aquela entre doze e dezoito anos (artigo 2º da Lei 8.069/90).
A Lei 8.069/90 possui vários tipos penais, dentre eles encontramos o referente à pedofilia.
Art. 241. Fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
Pena – reclusão de um a quatro anos.
Publicar é tornar público, divulgar. Quem insere fotos de criança ou adolescentes em cena de sexo na Internet está publicando e, assim, cometendo a infração. O crime pode ser praticado através de sites, home pages, muitas delas destinadas à pornografia. É importante salientar que não importa o número de internautas que acessem a página, ainda que ninguém conheça o seu conteúdo, as imagens estarão à disposição de todos, configurando a infração. Por outro lado, quem envia um e-mail com uma foto anexada não está tornando público e sim enviando a pessoa determinada, destarte, a conduta é, infelizmente, atípica.
O bem jurídico protegido pelo ECA, é a criança e o adolescente. Surge uma dúvida. Somente as brasileiras estão protegidas? E as estrangeiras? Entendemos que todas as crianças estão amparadas, até porque nossa Constituição não faz diferença de tratamento entre brasileiros e estrangeiros residentes no País.
Como a lei protege o menor, há quem sustente que só existirá crime quando a vítima for conhecida e identificada. Ousamos discordar. Ainda que desconhecida, a criança ou adolescente que tevê sua foto divulgada está protegida pelo ECA. Desta forma, a identificação pode facilitar a persecução penal, mas sua ausência não tem o condão de impedir o processo.
Obstáculos existem para a punição deste crime. Duas situações podem dificultar a condenação de quem publica fotos na rede. Na primeira o agente conhece a adolescente, trata-se de pessoa identificada e, quando é ouvida, esclarece que afirmou ser maior de idade. Muitas vezes, a compleição física de uma moça de 16, 17 anos é semelhante à de uma mulher maior de idade. Se a moça disse ser maior, é difícil comprovar que o agente conhecia sua real idade. Ausente o conhecimento, não há dolo, elemento subjetivo do tipo. É lógico que a acusação pode sustentar a incidência do dolo eventual, ou seja, o agente desconfiou da idade e sem saber ao certo, divulgou as fotos. Caberá ao juiz, diante do caso concreto, solucionar a questão.
Outro problema para apuração do delito é o desconhecimento da identidade da vítima, o agente recebeu ou capturou as fotos na rede e as divulga. Com base unicamente na foto não será possível afirmar com grau de absoluta certeza, necessária a condenação, se a moça possui: 16, 17 ou mais de 18 anos. Também aqui é admitido, em tese, o dolo eventual.
Observe-se, que estes argumentos só poderão ser utilizados quando se tratar de adolescente fisicamente desenvolvida, o que pode provocar dúvida sobre sua idade. Em relação a crianças, é inadmissível este tipo de alegação. Ninguém pode questionar o fato de uma menina de 8, 10 ou 12 anos ser menor. Aqui, é indiferente estabelecer a idade exata da vítima, pois o legislador protege todos os menores.
Outro ponto que merece atenção é a autoria do delito. Na pedofilia, como nos outros crimes praticados através da Internet, não é difícil identificar a máquina, posto que todo computador possui um número, o problema é saber quem utilizou o computador para divulgar as fotos de crianças e adolescentes. Em se tratando de empresas, estabelecimentos de ensino, cafés e outros locais em que o uso é feito por diversas pessoas, a investigação pode ser infrutífera.
Quanto à responsabilidade do provedor, entendemos que deva existir uma fiscalização interna, a fim de coibir a prática da pedofilia. Todavia, não deve incidir a responsabilidade penal nos fatos praticados pelos usuários.
Embora a pena abstratamente cominada admita a suspensão condicional do processo, entendemos ser impossível a concessão do benefício (art. 89 da Lei 9.099/95), pelas seguintes razões: A conduta social de quem divulga fotos de crianças e adolescentes em cena de sexo é extremamente reprovável, causando repúdio e revolta na sociedade. Os motivos que levam o agente à prática do crime são imorais e repugnantes. Acrescente-se que as conseqüências deste tipo de infração podem ser gravíssimas. O agente que divulga as fotos de um menor, além de expor sua privacidade, provoca traumas irreparáveis. Observe-se, que muitas vezes tais fotos são divulgadas a outros menores, o que gera um distúrbio em seu amadurecimento sexual. As circunstancias do fato são desprezíveis, o agente utiliza as crianças para satisfazer sua lascívia. Assim, que comete tal conduta é indigno, depravado e pervertido.
É certo que tal proibição não pode ser genérica, mas também é certo que os argumentos acima incidirão em 99% dos casos, daí sustentarmos a inadmissibilidade do benefício.
Pelo exposto, concluímos que a pedofilia praticada através da Internet é punível desde que a conduta do agente se amolde ao tipo penal do art. 241 da Lei 8.069/90, ou seja, haja publicidade. Nos casos de envio de fotos anexadas a e-mails ou transferências de arquivos a pessoas determinadas, lamentavelmente, não há crime a punir.


Promotora de Justiça no RJ, Professora da Universidade Estácio de Sá e autora do livro Crimes de Informática e seus aspectos processuais, pela editora Lumen Júris. carla@imagelink.com.br

http://www.buscalegis.ccj.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/3386/2957

sábado, 22 de maio de 2010

Educação em Rede

Consola com imagens 3D não precisa de óculos especiais

O gigante japonês dos jogos de vídeo Nintendo anunciou o lançamento dentro de um ano de uma nova consola com imagens em três dimensões (3D), que não necessita de recurso a óculos especiais.

Esta consola, provisoriamente baptizada como “Nintendo 3DS”, será lançada até Março de 2011. Será “a nova máquina de jogos portátil que sucederá à série Nintendo DS”, da qual foram vendidos 125 milhões de exemplares em todo o Mundo desde 2004, afirmou o grupo japonês num comunicado.

A “Nintendo 3DS” será plenamente compatível com os jogos para a Nintendo DS e Nintendo DSi. O grupo sublinhou que vai revelar mais pormenores durante a feira dos jogos vídeos E3 em Los Angeles, Califórnia, a 15 de Junho.

De acordo com o diário Nikkei, a nova consola será equipada com um ecrã de 4 polegadas (10,2 cm) de diagonal, ligeiramente mais pequeno que o da DSi. A consola terá também um joystick que permite deslocações em três dimensões, e um mecanismo de retrocesso que permitirá ao jogador, por exemplo, sentir fisicamente uma colisão de um personagem, afirmou o jornal.


Avatar iniciou sucesso do 3D
Sucesso de Avatar

Os recentes sucessos de filmes em três dimensões como Avatar levaram os gigantes mundiais da electrónica, como os japoneses da Sony e Panasonic ou os sul-coreanos da Samsung, a acelerar o desenvolvimento de produtos audiovisuais 3D.

A maior parte dos analistas considera contudo que a necessidade de usar óculos especiais constitui um travão ao sucesso dos produtos 3D, o que provocou o desenvolvimento recente de tecnologias que permitem anular este acessório. A informação fez de saltar a acção Nintendo à Bolsa de Tóquio. À semi-sessão de quarta-feira, o título ardia de 9,55 por cento à 30.500 ienes.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41042&op=all#cont

Avatares serão face humana

CCG integra consórcio europeu para projecto destinado a pessoas idosas
2010-04-29



Avatares serão assistentes virtuais
O Centro de Computação Gráfica (CCG), da Universidade do Minho (UM) e do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), integra, desde Fevereiro último, um consórcio europeu que irá desenvolver um projecto inovador no apoio a pessoas idosas. O principal objectivo é explorar o poder computacional de equipamentos que fazem parte do dia-a-dia das pessoas, nomeadamente do conjunto Set-Top Box e Televisor, para facilitar o acesso a produtos e serviços e promover alguns aspectos de inclusão social.

O consórcio europeu é responsável pelo desenvolvimento do projecto GUIDE – acrónimo para ‘Gentle User Interfaces for Disabled and Elderly Citizens’, co-financiado pelo sétimo programa quadro da Comissão Europeia, a partir de uma candidatura à chamada de propostas para o objectivo «Accessible and Assistive ICT».

Este projecto é liderado pelo Fraunhofer IGD (Alemanha) e conta ainda com a participação de importantes parceiros, nomeadamente a Universidade de Cambridge (Reino Unido), a Thomson R&D (França), a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Portugal), a Vsonix GmbH (Alemanha) e a Fundacion Instituto Gerontológico Matia – INGEMA (Espanha).

A proposta contratualizada com a Comissão Europeia prevê o desenvolvimento de um conjunto de estudos e ferramentas para facilitar a implementação de interfaces com o utilizador, altamente adaptáveis e multimodais, e que incorporem os requisitos de acessibilidades no uso de set-top boxes e TV como plataforma de processamento e de comunicação, orientadas para pessoas idosas no seu ambiente familiar.


Centro de Computação Gráfica da UM integra consórcio
“Na posse do software, hardware e documentação que será desenvolvida, os produtores de tecnologia de informação e comunicação estarão em posição de mais facilmente implementar aplicações de verdadeira acessibilidade, usando as tecnologias mais recentes em termos de interface com o utilizador, com tempo e risco de desenvolvimento reduzidos e custos mais baixos”, refere Luís Almeida, gestor do projecto por parte do CCG.

Ultrapassa as entraves

Envelhecimento e acessibilidades são dois aspectos que estão intimamente relacionados em muitos contextos, incluindo a interacção com computadores. Por exemplo, estatisticamente 50 por cento das pessoas idosas sofrem de algum tipo de problema, como sejam disfunções motoras, o que impõe vários problemas e desafios em termos de interacção social.

Os mais recentes avanços em termos de interfaces Homem-Computador, tais como as tecnologias de Terceira Geração baseadas em gestos, multitoque, reconhecimento e controlo por voz, alfabetos acústicos e outras modalidades avançadas de entrada/saída de dados, estão gradualmente a estabelecer-se como estado da arte.


Objectivo é facilitar a vida a pessoas de idade mais avançada
Adaptadas de forma correcta, tais interfaces permitem, de facto, que utilizadores mais idosos ou com limitações físicas consigam interactuar com as aplicações informáticas de forma mais intuitiva e apoiada. Para além disso, o incremento verificado na disponibilidade e utilização generalizada de set-top boxes e TV nos ambientes familiares, permite ter disponível uma plataforma computacional para instalar e utilizar estas aplicações informáticas de interface com utilizador acessível.

Apesar destas tendências positivas, a implementação de interfaces com o utilizador com verdadeiras características de acessibilidade ainda é cara e representa risco para as empresas tecnológicas habilitadas a desenvolver este tipo de aplicações.

Entre outras, elas têm que lidar com necessidades e limitações específicas dos utilizadores (incluindo a falta de proficiência em informática), assim como o enfrentar dos desafios tecnológicos das abordagens inovadoras em interacção com o utilizador, as quais implicam experiência e esforço especial. Muitas das empresas que desenvolvem soluções de informação e comunicação ignoram os requisitos de “utilizadores especiais”.

Avatares


Interacção com computadores pode ser difícil
O Projecto GUIDE, com duração total de 36 meses, foi pensado e concebido para alterar esta situação. O CCG irá contribuir com várias componentes, destacando-se o desenvolvimento e adaptação da sua tecnologia de avatares (“assistentes virtuais”) para apoio na interface com utilizador.

Os avatares irão dar uma face humana ao sistema, e deverão ajudar o utilizador idoso a usufruir da melhor forma possível das amplas funcionalidades do sistema, sem ansiedades nem receios. Ido Iurgel, CTO do CCG, refere além desta tecnologia a aplicação de todo um vasto conhecimento em termos de digital storytelling e, conjuntamente com a UM, os conceitos e estudos em termos de User Experience Design e User Centered Design, na fase de levantamento de requisitos e testes piloto.

Neste contexto, pesquisarão novos métodos para o desenvolvimento de produtos, métodos que resultarão em produtos mais adequados e mais funcionais para este grupo de utilizadores.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42121&op=all#cont

Dicas para uso de Laboratório de Informática

tecnologias da educação

Cidades digitais, um mercado promissor

Aos poucos, vários prefeitos estão se interessando em usar a TI para melhorar a gestão de municípios e a prestação de serviços à população.
A tecnologia da informação tem um novo papel a cumprir no mundo. Após impulsionar o trabalho de cientistas, renovar os negócios de empresas e, recentemente, mostrar seu valor social e colaborativo, é hora de ajudar as cidades ao redor do mundo a entrarem no novo século, de uma forma moderna e conectada. Estamos ainda vivendo o embrião desse movimento que conta com boas perspectivas, mas há quem o imagine como uma renovação sem precedentes da gestão pública, com a consolidação de todas as teorias sobre sociedade da informação e até mesmo um novo aquecimento de mercado comparável ao Bug do ano 2000.

Esse fenômeno - e mesmo sua definição de espectro - ainda está indefinido. O termo mais usado é cidades digitais. Mas, há quem utilize cidades inteligentes e e-cities. A diferença está no tamanho da revolução que a tecnologia proporciona e na abrangência da estratégia do gestor público. Essencialmente, trata-se de uma comunidade capaz de se relacionar por meio de infraestrutura de banda larga confiável, com serviços inovadores aos cidadãos, que consegue equalizar desenvolvimento com educação e ainda tem agilidade para se modernizar ainda mais. Ou seja, estamos falando de uma ótima cidade para se viver nesses tempos de celulares, Internet e comunicação digitalizada.
No Brasil, o movimento de cidades digitais é consistente, embora não se saiba quantos dos 5.564 municípios brasileiros podem ser enquadrados nessa nova onda. Existem entre 50 e 60 casos conhecidos. Acredita-se que existam ainda mais regiões capazes de entrar nessa lista. Há muitas prefeituras que se entusiasmaram com o conceito e estão procurando empresas que possam ajudá-las a entrar nesse novo mundo conectado.

"Estamos com 30 projetos de cidades do Piauí que querem se tornar digitais", aponta o diretor técnico da Safetway, uma revenda Motorola situada em Teresina, Reginaldo Marreiros. A maioria deve vingar nos próximos meses. Os prefeitos ficaram interessados depois que Parnaíba, situado no litoral do Estado e com 150 mil habitantes, implementou o programa de cidade digital.

O município é o segundo mais populoso do Estado e, historicamente, tem a economia dependente da extração de recursos naturais e de algumas indústrias de alimentos e perfumaria. Contudo, as belas paisagens têm elevado o interesse turístico na região, e a presença de uma universidade estadual, uma federal e várias faculdades tem transformado a cidade em pólo educacional. Assim, com a economia em transformação, o município precisou se modernizar.

O primeiro passo da digitalização de Parnaíba foi a implementação de uma infraestrutura de banda larga wireless para interligar os prédios públicos, serviços de atendimento e sistemas de saúde e segurança. Após a finalização desse processo, mais de 100 escolas receberam conexão à Internet, para uso dos alunos em sala de aula e também para o aperfeiçoamento dos professores e a melhora na troca de dados entre os órgãos educacionais. "Tivemos de montar uma estrutura sem fio porque não havia banda larga cabeada confiável, o único serviço existente fornecia apenas 300Kbps", explica Marreiros.

O projeto foi realizado com plataforma de banda larga sem fio da Motorola, que criou um backbone de Internet em uma área de 16 quilômetros em torno de uma torre central. A conexão foi posteriormente expandida com uma rede WLAN (Wireless Local Area Network), que utiliza portas de acesso e switches sem fio distribuídos por sete pontos remotos. Com isso, o acesso ficou garantido para a população e turistas em vários pontos, como o Aeroporto Internacional João Silva Filho, Terminal Rodoviário Interestadual, Praça de Eventos, Universidades Federal e Estadual do Piauí, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e Porto das Barcas.

A segunda fase prevê a instalação de câmeras de vigilância que transmitirão as imagens para uma central da Guarda Civil Municipal. Além disso, está prevista a conexão de todo o sistema público de saúde à rede, o que favorecerá a população no agendamento de consultas e no levantamento de histórico clínico dos pacientes. O projeto também prevê o desenvolvimento de bibliotecas virtuais nas instituições de ensino, além da criação de telecentros.

Primeiros passos no mundo digital

Em geral, esse tem sido o caminho adotado por prefeituras que querem se tornar cidades digitais. "Antes de tudo, elas querem uma banda larga confiável para interligar as entidades operacionais públicas e melhorar a troca de informações e a gestão", destaca o gerente da área de Governo e Empresas da Motorola, Joeval Martins.

Posteriormente, ganham prioridade os planos de inclusão digital e melhoria do sistema educacional. Em uma terceira etapa, começam a surgir novos serviços à população. Tudo isso dentro de um ambiente digital. "Com o tempo, os prefeitos entendem que a rede é apenas um meio e começam a inovar", diz Martins.

O projeto de Parnaíba foi inspirado pelo pioneirismo de Macaé (RJ), considerada por muitos a cidade mais digitalizada do Brasil. Neste município carioca, que tem se desenvolvido devido à indústria do petróleo e possui cerca de 200 mil habitantes, o caminho da modernização digital começou com a interligação de 27 prédios da municipalidade por meio de uma rede sem fio WiMesh.

A ampliação do projeto alcançou os postos e a Secretaria de Saúde, bem como cinco praças da região e distritos vizinhos. A rede sem fio de alta velocidade gerou inovações impensáveis anteriormente. O município conta atualmente com uma espécie de telemedicina no sistema de saúde. "Por meio de um celular com câmera, um agente de saúde pode mandar uma imagem de um paciente para que um médico avalie a situação remotamente", explica o diretor da revenda Jevin, Guilherme Cunha, que implementou o projeto na cidade.

Nos últimos meses, Macaé tem implantado o Ofício Digital. O software desenvolvido pela Secretaria de Ciência e Tecnologia é utilizado por 395 usuários espalhados por 146 unidades administrativas. O sistema auxilia na criação e no envio de documentos oficiais, além de facilitar a recuperação desses dados.

Mas, as cidades digitais podem chegar ainda mais longe. Em Cingapura, um sistema inteligente de previsão de tráfego é utilizado para priorizar o uso de transporte coletivo e melhorar o trânsito em horários de pico. Sensores e câmeras se comunicam com um software que controla a abertura de semáforos e facilita a passagem das vias que possuem mais ônibus e estão mais carregadas. Os cidadãos contam ainda com um bilhete que permite utilizar estacionamentos, trens, ônibus e taxis. Os dados são gerenciados pelo governo.

Em Malta, um pequeno arquipélago no Mediterrâneo, sensores e softwares ajudam o governo a economizar energia. O país possui diversas fontes energéticas e, de acordo com a demanda, o sistema direciona o consumo para que a prioridade seja dada para as alternativas mais limpas e sustentáveis. A tecnologia também evita apagões, usando a inteligência digital para evitar cortes repentinos por excesso de carga.

Fonte: inclusao.ibict.br

domingo, 4 de abril de 2010

Texto jornalístico

Elogio à técnica
Processo de desenvolvimento tecnológico ajuda a compreender as contradições do sistema capitalista

JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI
COLUNISTA DA FOLHA

É técnica a questão da técnica. Não coloca o problema da procura de sua verdade, de como ela nos relaciona de modo muito específico com o Ser. E o motivo é muito simples, pois me parece que existem técnicas e técnicas, e não vejo a possibilidade de encaixar, sob uma única cláusula, os mais diversos relacionamentos que os seres humanos mantêm com o universo mediante construções feitas por eles mesmos.
No final das contas, a linguagem também não é uma técnica de transformar sinais em símbolos? Do mesmo modo, o discurso sobre a técnica, a tecnologia, teórico ou prático, continua a ser uma fala ligada a procedimentos de experimentação e construção.
Em resumo, a oposição radical entre conhecimento e técnica não mais existe, se já existiu, de sorte que interessa examinar o que se entende quando se fala do saber e do fazer desse do ponto de vista.

Perigo e responsabilidade
Não cabe menosprezar os perigos da tecnologia, os efeitos colaterais das novas drogas, o inesperado cansaço de materiais artificialmente submetidos a pressões adversas assim como as técnicas da guerra e dos campos de concentração.
Mas esses perigos no mínimo são equiparáveis àqueles processos naturais em transformação, tais como erupções vulcânicas fantásticas, terremotos e tsunamis avassaladores e assim por diante. Nesse ponto, a questão é de responsabilidade.
Mas não exageremos esse ponto, pois, se falamos ao telefone e assistimos à televisão sem entender o que se passa além de sua aparência, isso sempre valeu para o ato de alimentar, pois pouquíssimos são aqueles que sabem da digestão de um grão de trigo.
Além disso, é simplesmente ideológico imaginar que tudo o que vem da natureza é bom.
No final das contas, o veneno das aranhas e o ópio são produtos naturais, mas no veneno da jararaca se encontrou uma substância que tem sido muito usada no tratamento da hipertensão. No fundo dessa posição ingênua reside o postulado de que a natureza é obra divina feita sem trabalho, embora Jeová tenha descansado depois de seis dias de criação.
Desde os primórdios da filosofia, essa idéia religiosa se tornou leiga, inspirando um duplo conceito de razão. O primeiro, substantivo, que indaga de onde nós viemos, o que nós somos e o que deveríamos ser; o segundo, meramente técnico, pelo qual, dados certos fins, se procuram os meios para que sejam realizados.
Em que medida a procura dos meios também não configura o fim visado? Aqui nos interessa, porém, outro lado da questão: parte da filosofia contemporânea tem deixado de lado esses conceitos de razão porque questiona essa diferença na medida em que hoje sabemos que qualquer raciocínio efetivo pode ser reconstruído por sistemas formais, por lógicas diferentes.
Nem mesmo a análise de conceitos se livra de métodos construtivos. Em suma, o sólido terreno da lógica, até então pensado como pavimento dos procedimentos racionais, também pode ser pensado tecnologicamente. Daí uma determinação recíproca muito variada entre conhecimento e tecnologia, um lado colocando problemas para o outro e vice-versa.
Conhecimento e técnica só podem então vir a ser perigosos no seu uso, particularmente no seu uso social.
Se este também é técnico, o é na medida em que inclui técnicas de controle, toda uma rede de instituições que lutam para criar e se apropriar da tecnociência em seu proveito.
Não existem dois planos separados, esse da tecnociência e aquele de seu emprego no contexto quer da concorrência cruzada entre instituições privadas e estatais, quer no conflito entre as nações. Precisando: são essas instituições particularizadas ou globalizadas que dirigem o "mainstream" do progresso das ciências e das técnicas.

Progresso
Já na fase mais elementar do financiamento de um projeto de pesquisa, a liberdade de escolha é conformada pelas políticas de Estado, pelas fundações financiadoras, pelo sistema de publicação dos novos conhecimentos e, sobretudo, pela conversão da teoria num produto pelos grandes institutos e laboratórios privados.
É sabido que a invenção científica e tecnológica tem passado ao largo das universidades que, se não se encaixam nas redes de produção tecnocientífica, tendem a produzir apenas mão-de-obra qualificada.
Não se deduza dessas minhas indicações que estou pulando de contente com o extraordinário progresso do conhecimento e da tecnologia que experimentamos desde os meados do século 19. Se o avanço da tecnociência me admira quando nos dá instrumentos extraordinários para resolvermos nossos problemas atuais, igualmente me horroriza quanto tais instrumentos são postos em razão de políticas assassinas.
Os instrumentos das ciências e das técnicas nunca foram neutros do ponto de vista político, mas a partir dos meados do século 19 começa um crescimento exponencial de novas teorias e do número de pesquisadores, na medida em que a produção da ciência se torna uma força produtiva. Sempre saber e poder fazer mais criaram vantagens no embate entre as nações.
Mas, claramente depois da Segunda Guerra Mundial, esse processo de ganhar na margem se converte numa luta de ganhar pela ampliação e controle dessa margem.

Explorar a contradição
Siracusa podia imaginar que queimaria a frota inimiga utilizando os espelhos concêntricos desenhados por Arquimedes; o doge podia imaginar que a luneta apresentada por Galileu lhe traria vantagens contra os inimigos de Veneza; mas a corrida pela fabricação da bomba atômica não se resumiu a uma apropriação de teorias feitas, mas se abriu numa corrida vertiginosa para obter novos conhecimentos, somente disponíveis graças ao investimento de capitais fabulosos.
Em que medida o circuito desses capitais determina e é determinado pelo desenvolvimento do saber fazer? Isso se reproduz nos tempos de paz, quando, por exemplo, a associação entre o Estado e a indústria bélica americanos se torna tão potente que o inimigo interno, em particular a guerrilha, se torna muito mais importante do que o inimigo externo.
E a guerrilha não é antes de tudo a vontade de usar procedimentos elementares para emperrar a grande máquina do mundo cotidiano?
Não tem mais sentido dizer que mesmo a produção da ciência pode ser feita para o bem ou para o mal. Ela progride pelo empuxo dos mais fortes politicamente, mas a cada passo adiante ela também abre poros nesse grande sistema, exibindo suas contradições.
De um lado, não há a tecnociência; de outro, há o controle de tudo o que é novo pela dinâmica do capital. A pergunta não consiste então no modo como se exploram a contradições para que uma nova forma de sociabilidade, menos predadora, possa ser pelo menos sonhada?
E o sonho não é técnico.


JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI é professor emérito da USP e coordenador da área de filosofia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Escreve regularmente na seção "Autores".

A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento no século xx: Maria Helena Bonilla.

No texto de Bonilla inicialmente ela aborda á questão relacionada ao conceito de verdade e realidade; questão essa que está relacionada ao pensamento humano e sua ação e que segundo Bohm (1989:143) depende da ordem, momento histórico e sociedade, sendo assim surgem as diferentes ideias de ordem dando existência a uma nova cosmovisão. Segundo Bonilla a ligação entre o homem com a natureza passa a ser considerada interativa.
Em um outro momento do texto a autora fala sobre a questão da práxis pedagógica, momento esse que mais chamou minha atenção no texto, pois a mesma fala que á escola dos dias de hoje trabalha no propósito de reprodução e transmissão do modelo hegemônico, fechada à exterioridade. Sendo assim onde fica as transformações que vem ocorrendo nos dias atuais?.
Bonilla em seu texto questiona esse modelo de escola que não consegue abranger complexidade do mundo atual, onde para a mesma precisa acontecer mudanças profundas na sala de aula que reúna novas formas de ser, pensar e de agir,principalmente com a presença das tecnologias da informação e da comunicação ( pg 78,2005,BONILLA).

TEXTO DE

segunda-feira, 29 de março de 2010

O iNada, uma Revolução Tecnológica.

"Frase de um agente publicitário: O problema não é convencer, mas manter viva a idéia de que aquilo é realmente necessário..."


Será que podemos criar um novo comportamento sem imitar?
Estavam todos eufóricos, mas diante de um grande impasse. O produto era revolucionário, mas havia um enorme problema, não tinha utilidade nenhuma, ou seja, não servia para nada; pelo menos nada que pudessem naquele momento vislumbrar. E o departamento de idéias foi chamado para ver se encontrava alguma utilidade para o objeto, e muitas reuniões e debates depois, nada se conseguiu.

“Isso não pode estar acontecendo”, comentou desolado o pesquisador chefe; “é um produto bonito, perfeito em formato e tamanho; vejam que beleza de desenho, e não serve para nada!”.
“Já sei" disse outro, "o departamento de publicidade pode nos ajudar a encontrar uma solução; eles são criativos, vão achar uma utilidade para isso.”. E todos concordaram. Foram então consultar o departamento, e a resposta foi simples e enfática: “Pode trazer; fabricar pode não ser um problema nosso, mas vender qualquer coisa, isso é!”.

Contente com a possibilidade, a comissão de cientistas ainda duvidou: “Olha que isso não é qualquer coisa, pode ser um desafio até para vocês”. E o chefe da publicidade riu e disse: “Somos movidos à desafios!” , e em seguida lembrou do famoso caso do aparelho de barbear a laser, capaz de remover de vez os pelos de qualquer pessoa. O problema é que sem pelos, não haveria mais a necessidade do usuário comprar o aparelho, o que o tornaria um objeto descartável, feito para ser usado uma vez apenas, constituindo um grande problema para a empresa. Mas bastou uma abordagem inteligente e foi um sucesso de vendas, que durava até os dias atuais.

E eles trouxeram o novo e revolucionário invento. E o chefe dos publicitários foi logo perguntando: “O que ele faz?“. “Nada, ele não faz absolutamente nada!” , disse o cientista chefe. Os publicitários se entreolharam por um instante, e depois de cada um examinar pessoalmente o pequeno acessório, comentaram: “É bonitinho. Mas não faz nada; quer dizer, não serve para nada mesmo?“. “Não” , foi o coro unânime dos cientistas. “Mas, se não serve para nada porque foi criado?”.

Aquela era uma pergunta interessante, uma vez que nenhum dos cientistas sabia responder de forma convincente. E um deles disse: “Foi criado, porque ninguém jamais havia criado antes um utilitário absolutamente sem função nenhuma!” . O chefe dos publicitários sorriu e disse: “Vai ser um sucesso de vendas!” . Os outros não conseguiam acreditar naquilo que acabavam de ouvir. Pensavam consigo mesmos; como uma coisa que não serve para nada pode se tornar um sucesso de vendas? Perguntaram então: “Estamos tão curiosos que, gostaríamos de acompanhar a elaboração da campanha. Podemos?”. “Claro que sim” , disse o outro, “afinal, vamos precisar de mais informações técnicas, sobre essa pequena maravilha capaz de não fazer nada!”.

A confiança do chefe da publicidade convenceu à todos. E no dia e hora marcada para início dos trabalhos, o inventor foi pessoalmente explicar sua criação à equipe publicitária. Ele disse:

“Como podem ver, é um aparelho pequeno, leve, fininho como um cartão de crédito, o que permite guardá-lo com facilidade em qualquer lugar. Mais ainda; é todo revestido de titânio prensado, última palavra em materiais duráveis. Assim, tem um tempo de vida útil estimado em 300 anos. É a prova de água, de fogo, de choques, de quedas, uma vez que não tem nada dentro, e portanto nada que possa ser danificado; e não usa bateria. Mas é uma grande descoberta de nossa equipe de inventores, especialmente a cor, que é uma cor inexistente...” . E antes que pudesse concluir, o chefe dos redatores completou: “É por isso que será um sucesso! E mais, ainda não precisa de baterias; perfeito!” . E ele explicou como fariam a abordagem.

“Vamos convencer as pessoas, das vantagens em se possuir um objeto que não serve para nada. Num mundo onde tudo tem uma utilidade, mesmo que não seja uma necessidade, este produto se destaca por não servir para absolutamente nada; é algo portanto, que ninguém ainda possui, diferente de tudo. Todos desejarão um. Depois convenceremos todos que possuir dois é melhor que um, para um caso de eventual perda acidental. Vamos enfatizar na campanha, que tal objeto é uma revolução na conduta do homem desse novo século. Um homem que já possui tudo, e que agora demonstra seu poder de transformação e desapego ao não desejar nada, pois é exatamente o que lhe proporcionará o objeto, nada!”.

Foi um espetacular sucesso, campanha, produto e as vendas. E aquela indústria precisou mesmo criar novas linhas de montagens, para atender os pedidos que não paravam de chegar. Novos modelos foram lançados, novas cores inexistentes, ou até existentes para atender as preferências de alguns grupos, e todos com a mesma característica que ajudou a torná-lo o objeto de desejo mais cobiçado do mundo; isto é, o fato de não servir para absolutamente nada.

Passados os anos, o mercado já saturado de tantos objetos de fazer nada, os “iNadas” como foram chamados, o departamento de publicidade é chamado para resolver uma nova questão: Como fazer para manter, ou mesmo incrementar o volume de vendas do produto. Eles sorriram e disseram:

“Isso é muito simples. Agora vamos incrementar qualquer coisa ao aparelho e anunciar que se trata de uma renovação daquilo que já era novo. Por exemplo, vamos acrescentar ao aparelho de fazer nada, botões coloridos que também não fazem nada, e pode ter certeza de uma coisa; o sucesso será maior que o modelo original”.

E foi!


Autor: Alberto S. Grimm
Veja mais detalhes sobre o autor nas notas abaixo.
email: alberto.grimm@gmail.com



Notas:

[1] Alberto S. Grimm, é escritor de histórias infantis, e agora nos presenteia com seus contos, como um eventual colaborador do Site de Dicas.
Os contos são bem humoradas fábulas modernas, das quais sempre podemos extrair formidáveis lições de vida, que muito favorece à reflexão.
http://sitededicas.uol.com.br/conto_r13.htm

VÍDEO SOBRE O MULTICULTURALISMO

Vídeo Pós- Mordenidade (COMTEPORANEIDADE